Bill é um rapaz que vive da vida que deram a ele. Mas começa a não gostar mais das opções impostas e que nunca questionou. Não vê futuro. Não tem esperanças. E ainda há tormentos através de seus pesadelos. Está sendo afunilado a uma esquina sem saída.

 

Foi criado por uma mãe adotiva, cantora de cabaré, que hoje está falida. Bill que é homossexual, ganha seu suado dinheiro através do sexo. É michê.

 

Começam a flutuar em sua mente muitas perguntas sem respostas. E ele precisa sair daquele mundo organizado e sólido e bastante real. Vai buscando oportunidades em brechas que vão surgindo. Ele começa a elaborar algum tipo de pensamento nas palavras de quem ajudá-lo, assim como começa a querer entender as pessoas que passam por ele, mas de cenários totalmente diferentes. Uma outra pessoa é um outro mundo. Seria aquele outro mundo a sua salvação?

 

O destino vai perseguindo Bill a levá-lo ao seu caminho. Mas nada acontece de forma consciente e alinhada. Bill vai tomando rumos contrários ao do seu destino, se reafirmando naquilo que ele queria se desvencilhar. Vai se perdendo e se reencontrando. Está sempre buscando algum caminho seguro. A sua ancetralidade está sempre presente. É no decorrer da história que ele terá sérias surpresas. 

Vou abordar essas temáticas, quanto às escolhas, ao destino, à ancestralidade, aos preconceitos, à classe social, às religiões, entre outras.

 

Em especial quando falo de ancestralidade eu me baseio na religião africana. Já há confirmação científica que os primeiros homens da Terra são negros e do continente africano. E é no conteúdo das várias correntes do Candomblé do Brasil que eu traço esse entendimento de ancestralidade e religiosidade para Bill. O mistério da religião frente ao caos estabelecido pelo avanço tecnológico.

 

Na Idade Média e no Renascimento ainda se discutiam as correntes relegiosas e racionalistas. Hoje apenas se vive sem pensar.

 

Bill viveu sem pensar. E acaba sendo imposto ao caminho do destino sem questinar. Ou cansado das respostas de tantas questões. Enfim, será preciso entender em qual momento ele fez suas escolhas próprias e se as fez de fato.

 

Em paralelo, outras histórias vão acontecendo e narrando outras problemáticas pessoais dos personagens frente ao mundo em que vivemos e sobre o mundo em que vivemos.

 

Esse livro é um instrumento para a iluminação da consciência, sem querer ser pretensioso.

 

E não deixem de ir à coluna Nunca Fim para observarem sobre o entendimento de vocês sobre o texto. É gratificante trocar.